A CPTM foi criada em 1992, desde então a empresa implantou um regime severo para o qual montou todo um aparato policial.
Cenas
de seguranças com armas, passaram a ser corriqueiras. Iniciaram o
combate aos vendedores ambulantes. Para tal, no entanto, não houve
polícia que resolvesse sozinha, uma vez que a miserabilidade lança 50
novos vendedores onde a polícia conseguiu expulsar 10.
Assim,
a CPTM teve que recorrer ela própria à venda de produtos, abrindo os
espaços das estações para lojinhas. Com os usuários comprando das
lojinhas oficiais conseguiram diminuir drasticamente o mercado dos
vendedores não oficiais, os marreteiros.
Para
estes, restou somente a possibilidade de vender coisas não ofertadas
nas estações, como cervejas, certos salgadinhos e etc., até porque os
produtos oferecidos nas lojinhas acabam sendo mais baratos do que os
ofertados pelos marreteiros. Curiosamente, a CPTM teve que assumir o
mercado criado pelos marreteiros como forma de combatê-los.
Hoje
a CPTM mantém equipes especializadas [GAM - Grupo de Apoio Móvel], que
percorrem os trens e as estações diversas vezes por dia, em toda a malha
ferroviária da companhia. Vestidos à paisana, os profissionais
portam-se como usuários, agindo apenas diante de anormalidades ou no
flagrante de venda ilegal. Os produtos apreendidos são contabilizados,
descritos em formulário próprio e encaminhados a entidades
assistenciais. Fonte: Policia Ferroviária Federal
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